sexta-feira, 24 de abril de 2015

Vou quebrar a promessa

Prometi que iria evitar assuntos demasiado pessoais. Assuntos pessoais envolvem emoções e as emoções fragilizam-nos. Chorar significa para mim, ex Maria-Rapaz, sinal de fraqueza ou desgraça. Já estou a trabalhar nisso e conto ver (sentir) alterações até ao final do ano. Mas, adiante, vamos à razão da quebra da minha promessa. Hoje, o meu irmão, se fosse vivo, completaria 33 anos. Tenho a necessidade de manter viva a memória dele. A verdade é que começo a focar-me cada vez mais nas recordações boas do que no sentido da “minha” perda. Ao falar sobre isso com a H., chegamos à conclusão que “a perda é inevitável”, devemos libertar-nos do peso da morte e celebrar a memória da vida.